sábado, 6 de agosto de 2011

Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT)

Adriana de Oliveira


O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é classificado como um transtorno de ansiedade, e como tal, caracteriza-se como uma classe de comportamentos inadequados a estímulos que não representam perigo real. Este transtorno está relacionado à ocorrência de algum evento “traumático” de grande magnitude no passado. Tais eventos podem ter sido situações que representaram um evento real de ameaça ou atentado contra a integridade física de si ou de outra pessoa. Como exemplo, pode-se citar acidentes de carro, seqüestros, estupros, assaltos, agressões físicas, morte de familiares ou pessoas próximas, catástrofes naturais etc. Em Brasília, um evento "traumático" com grande incidência é o seqüestro relâmpago.

A Análise do Comportamento propõe que, quando se experiencia um evento traumático, há um emparelhamento das reações comportamentais e emocionais da pessoa com os estímulos presentes (lugar, objetos, contexto, hora do dia, um tipo físico). Assim, estímulos similares passarão a desencadear as mesmas reações que as pessoas viveram naquele momento.

A reação a eventos que se assemelham ao passado, normalmente, é marcada por intenso medo, impotência frente à situação, sentimento de desamparo ou desespero. Observa-se nos quadros TEPT a revivência/reexperiencia do evento traumático (sonhos, fashbacks, imagens, pensamentos), hiperexcitação do sistema nervoso simpático mantendo-se sempre em estado de alerta, dificuldade de concentração, sentimento de culpa, e evitação de lugares, situações e até pessoas que se assemelhem ou simbolizem o evento.

De acordo com Range e Masci (2001), o Transtorno de Estresse Pós-traumático tem prevalência de 1,3 a 9% da população mundial e de pelo menos 15% nos pacientes psiquiátricos. Já em populações consideradas de risco, como veteranos de guerras ou vitimas de violência criminal a incidência varia de 3 a 58%, e quando ocorrem múltiplos acontecimentos traumáticos esse número dobra. As reações comportamentais citadas no parágrafo anterior ocorrem em qualquer idade, podendo ser observado desde crianças até idosos. Só nos Estados Unidos, acredita-se que 5.2 milhões de americanos sofrem ou sofreram com o TEPT (http://www.nimh.nih.gov/publicat/anxiety.cfm#anx4).

Observa-se um prejuízo significativo na vida das pessoas com TEPT. Há um custo elevado para a interação social, o que afeta diretamente o funcionamento da vida da pessoa. As pessoas que desenvolveram o TEPT, normalmente, se isolam, evitam contatos sociais, apresentam dificuldade no trabalho, muitas vezes devido a sua dificuldade de concentração. Em conseqüência, outros problemas comportamentais podem ser observados, como depressão, transtorno de pânico, transtorno obsessivo compulsivo, agorafobia, ansiedade generalizada, uso de psicotropicos dentre outros.

Tratamento

A demora pela busca de um tratamento especializado pode agravar o quadro do TEPT e aumentar a incidência de transtornos relacionados. O uso de medicamentos pode controlar a evolução do quadro, todavia, se a pessoa não se expuser a novas situações e quebrar o emparelhamento das situações estressoras com outros estímulos relacionados à pessoa pode continuar respondendo da mesma forma e apresentando os mesmos comportamentos. A Terapia Comportamental, a abordagem mais indicada das terapias psicológicas para tratar o TEPT, visa romper com esses emparelhamentos levando a uma habituação dos estímulos. Além disso, procura-se desenvolver habilidades de relaxamento, capacitando o cliente a controlar sua resposta emocional e fisiológica de modo a diminuir a resposta frente às situações estressoras. O aumento da rede de apoio social será de grande importância, pois aumenta as medidas de proteção e suporte, bem como o apoio emocional, proporcionando uma diminuição do sentimento de desamparo vivido pelos clientes.

Observa-se que as pessoas com TEPT após o evento traumático, não conseguem se adaptar novamente ao contexto em que estão inseridos, assim, uma releitura do ambiente será fundamental para redimensionar as situações vividas e as ameaças atuais. Nota-se que as pessoas traumatizadas gastam uma considerável energia evitando o evento já vivido, as lembranças e o sofrimento. Conseqüentemente, existe pouco espaço para a realização de atividades gratificantes. Assim, a longo prazo, estas perdem o prazer por realizar qualquer atividade. A intervenção terapêutica proporciona a uma reinserção da pessoa na sociedade, no seu ambiente familiar, no trabalho, escola e atividades que realizavam regularmente. A fuga das situações que lembram o evento e a evitação dessas situações a qualquer preço, só agravam o quadro e acarretam a cada dia mais prejuízo para a pessoa.

Fonte: http://www.inpaonline.com.br/artigos/voce/tept.htm

sábado, 21 de maio de 2011

Bullying é mais comum em escolas particulares



Um estudo apresentado pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas pela Infância, realizado em parceria com a FLACSO (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, na Argentina, revelou que em escolas frequentadas por alunos de classe alta a prática do bullying é mais recorrente.



De acordo com o trabalho "Clima, conflitos e violência na escola", diferentemente do que se imaginava, os estudantes das classes mais vulneráveis socialmente não são necessariamente os mais violentos nas escolas.

"O conflito não depende do nível sócio-econômico, não há nenhuma relação que diga que em uma escola de nível inferior tenha mais violência", disse a especialista em Educação da Unicef, Elena Duro, à reportagem.

Segundo ela, "nas escolas de alto nível há maior violência verbal, maior [quantidade de] roubos e danos materiais nos estabelecimentos".



Outros dados da pesquisa, que contou com 1.690 entrevistas de alunos do ensino médio, de 93 escolas públicas e privadas, apontam que 66% dos estudantes consultados presenciaram situações de humilhação entre eles mesmos, enquanto 71% presenciaram brigas entre colegas.



Nas escolas privadas, 13,2% dos alunos disseram que já foram alvos da crueldade de seus companheiros e 15,1% foram satirizados por alguma característica física. Nas públicas, esses números são de 4,3% e 12,9%, respectivamente.



Além disso, 23% dos entrevistados garantiram terem sido humilhados ou insultados pelos professores, diante de outros alunos.



Outra questão apontada pelo estudo mostra um preocupante aumento da presença de armas de fogo dentro das instituições de ensino. Um total de 8,1% de estudantes de colégios públicos e de 2,5% de colégios privados afirmou que viram outros alunos com armas dentro da escola.



Entre as conclusões, o trabalho demonstrou que "falta liderança" por parte dos dirigentes das instituições e considerou que a melhor forma de prevenir a violência é "construir uma sociedade mais justa e igualitária".



A pesquisa também revelou que "os alunos pedem a presença dos adultos na escola" -- 60% vê a necessidade de impor limites -- e que, quando "os docentes interveem em assuntos vinculados à convivência, os episódios de violência se reduzem consideravelmente".

Fonte: http://www.redepsi.com.br/portal/modules/news/article.php?storyid=5958

domingo, 20 de março de 2011

Anorexia Nervosa

Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar resultado da preocupação exagerada com o peso corporal, que pode provocar problemas psiquiátricos graves. A pessoa se olha no espelho e, embora extremamente magra, se vê obesa. Com medo de engordar, exagera na atividade física, jejua, jejua, vomita, toma laxantes e diuréticos.
É um transtorno que se manifesta principalmente em mulheres jovens, embora sua incidência esteja aumentando também em homens. Às vezes, os pacientes anoréticos chegam rapidamente à caquexia, um grau extremo da desnutrição e o índice de mortalidade chega a atingir 15% a 20% dos casos.
Sintomas da Anorexia
* Perda exagerada de peso em curto espaço de tempo sem nenhuma justificativa. Nos casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17;
* Recusa em participar das refeições familiares. Os anoréticos alegam que já comeram e que não estão mais com fome;
* Preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos. Esses pacientes chegam a ingerir apenas 200kcal por dia;
* Interrupção do ciclo menstrual (amenorréia) e regressão das características femininas;
* Atividade física intensa e exagerada;
* Depressão, síndrome do pânico, comportamentos obsessivo-compulsivos;
* Visão distorcida do próprio corpo. Apesar de extremamente magras, essas pessoas julgam-se com excesso de peso;
* Pele extremamente seca e coberta por lanugo (pelos parecidos com a barba de milho).

Causas da Anorexia
Diversos fatores favorecem o aparecimento da doença: predisposição genética, o conceito atual de moda que determina a magreza absoluta como símbolo de beleza e elegância, a pressão da família e do grupo social e a existência de alterações neuroquímicas cerebrais, especialmente nas concentrações de serotonina e noradrenalina.

Recomendações para Anoréticos
* Algumas profissões são consideradas de risco para a anorexia. Bailarinas, jóqueis, atletas olímpicos, precisam estar atentos para a pressão que sofrem para reduzir o peso corporal;
* A faixa etária está baixando nos casos de anorexia. A família precisa observar especialmente as meninas que disfarçam o emagrecimento usando roupas largas e soltas no corpo e se recusam a participar das refeições em casa;
*Às vezes, os familiares só se dão conta do que está acontecendo quando, por acaso, surpreendem a paciente com pouca roupa e vêem seu corpo esquelético, transformado em pele e osso. Nesse caso, é urgente procurar atendimento médico especializado;
* O ideal de beleza que a sociedade e os meios de comunicação impõem está associado à magreza absoluta. É preciso olhar para esses apelos com espírito critico e bom senso e não se deixar levar pela mensagem enganosa que possam expressar;
* Se o paciente anorético estiver correndo risco por causa da caquexia e dos distúrbios psiquiátricos deve ser internado num hospital para tratamento médico.

Tratamento da Anorexia
A reintrodução dos alimentos deve ser gradativa. Caso contrário provocaria grande sobrecarga cardíaca. Às vezes, é necessária a internação hospitalar para que essa oferta gradual de calorias seja controlada por nutricionistas.
Não há medicação específica para a anorexia nervosa. Medicamentos antidepressivos podem ajudar a atenuar sintomas depressivos, compulsivos e de ansiedade. Em geral, o tratamento de pacientes anoréticos exige o trabalho de equipe multidisciplinar.

Fonte: http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/308/anorexia-nervosa

sexta-feira, 18 de março de 2011

Os jogos de adivinhação ajudam a estimular a inteligência das crianças.



Um dos jogos mais divertidos e inteligentes para desfrutar em família e entre amiguinhos são as adivinhações. Além de divertido que são, as adivinhações ajudam a criança a aprender, associar idéias e palavras, a aumentar seu vocabulário, etc.
As adivinhações são ditos populares, jogos infantis geniais que têm como meta entreter e divertir as crianças, contribuindo ao mesmo tempo com a aprendizagem, e o ensino de novo vocabulário. A adivinhação é um passatempo ideal para as horas de diversão com o seu filho.
Além disso, se conhece alguma outra adivinhação, das que apresentamos aqui, e quiser compartilhar com a gente, escreva-nos:
 
Não espere mais, experimente nossas adivinhações e verás que seu filho se divertirá muito!!
Adivinhações infantis
Adivinhe quem sou:
quanto mais lavo,
mais suja vou
A água
Quem é que bebe pelos pés?
A árvore
Todo mundo leva,
Todo mundo tem,
Porque a todos lhes dão um
Quando ao mundo vem.
O nome

Todos me pisam,
Mas eu não piso em ninguém;
Todos perguntam por mim,
E eu não pergunto por ninguém.
O caminho
Minha casa levo nas costas,
Atrás de mim deixo uma trilha,
Sou lento de movimentos,
E não gosto do jardineiro.
O Caracol
Somos muitos irmãozinhos, em uma só casa vivemos, se nos coçam a cabeça, num instante morremos.
Os fósforos
Fui na feira e comprei uma bela, cheguei em casa e comecei a chorar com ela.
A cebola
Uma casinha com duas janelinhas
Se olhas para ela, ficas zarolha.
O nariz
Ouro não é, prata não é, abre a cortina e verás o que é.
a banana
O que é que é que nunca volta, embora nunca tenha ido?
o Passado
O que é que se pões na mesa, parte, reparte mas não se come?
baralho
O que é que dá um pulo e se veste de noiva?
pipoca

Está no meio do ovo?
A letra V
O que o zero disse para o oito?
Que cinto maneiro!!!
Se você mudar uma letra em meu nome, irá aparecer o nome do animal que é meu maior inimigo. Quem sou?
Rato
Por que o computador foi preso?
Porque ele executou um programa.
Qual o pé que é mais rápido?
O pé- de- vento!!!
O que é, o que é?
Que não se come,
Mas é bom para se comer?
Talher
Tem coroa, mas não é rei, tem raiz, mas não é planta?
O Dente

Fonte: http://br.guiainfantil.com/adivinhacoes/136-adivinhacoes-para-brincar-com-as-criancas.html